segunda-feira, 6 de abril de 2009

QUEM NOS DEU A HONRA



Ela, Francine Piaia não foi simplesmente a primeira a sortear a bolinha que indicava lado B, muito mais ainda estava por vir com esse destino que abriu a sua frente, no dia 13 de janeiro de 2009.

Nada de luxo nas acomodações, mas esteve lá já na primeira madrugada transbordando na sua fita rosa, com imenso laço adornando sua cabeça, no tão famoso banho de bacia.
De miss sobrou os traços de sua beleza marcante e individual além de algumas lembranças da passarela.
Sua irreverência, assustou alguns conceitos sociais pela faixa e coroa que ela guarda em casa.


No primeiro amanhecer já era sentido que tomou de arroubo sem premeditar o posto de matriarca dos seus 6 companheiros de Xepa.

As mulheres viam nela a possibilidade real de uma grande concorrente na aceitação masculina mas também a amiga, confidente e amparo para momentos mais difíceis no confinamento.
Os homens a tinham como alvo de possível conquista em unanimidade.

Seus olhos ornados por cílios imensos qualhados de rímel e sorriso largo sem censura, sim estes conquistaram a todos, lá dentro e aqui fora.


E os olhos teimosos de Francine para onde olhavam?
Para Max, taxado não como o belo, mas como o sensual do grupo.
Os olhos dele também nunca esconderam o quanto havia de encanto naquele encontro e começa dessa forma toda a história do BBB 9 e exatamente aí esteve todo o fardo que, Francine, carregou ao longo desses 82 dias de confinamento.


Seu comportamento e sentimentos foram questionados. Foi rotulada como alguém que precisa de uma trincheira para dar o segundo passo. Questionada como se fosse capaz de ferir seu escudo pelas costas.
Todos esses questionamentos, não partiram só do público, a própria produção do programa, além de questionar, pressionou de forma verbal e cabal com o tal cartão enviado propositalmente.
Vimos a seguir uma menina triste sentindo o quanto sua personalidade e sentimentos estavam sendo questionados.
A dor não a esmoreceu, pelo contrário, Francine não só continuou a ser, também não partiu em busca de provar, apenas seguiu com sua verdade e constância maravilhosamente inconstante de viver com os seus.


Sua graça e seu relacionamento amoroso deram o tom a o programa.
Francine feliz, apaixonada e engraçada contagiava não só aqueles que a assistiam pelo GMC ou PPV, pois as edições supriram o grande público. Também contagiados seguiam as paredes da casa e quem nelas se abrigava.
Francine triste deixava uma névoa contagiante e os dias não pareciam ter fim.


Ela está lá na final do programa, concorrendo de fato ao milhão. E se de lá ele não vier, com certeza ela o conquistará com enormes oportunidades que estão só aguardando por ela aqui fora.


Francine Piaia a boneca mais humana que o Brasil já pode conhecer.